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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

POESIA ESPANHOLA
Coordenação de AURORA CUEVAS CERVERÓ
Universidad Complutense de Madrid

 

 

PINO BETANCOR

( Espanha )

 

Pino Betancor Álvarez ( Madri , 1928 - Las Palmas de Gran Canaria , 2003 ) foi um poeta espanhol . [ 1 ] Nasceu em Sevilha , filha de pai canário , mas foi registada como madrilenha a 1 de Maio de 1928 devido à imediata transferência da família para esta cidade . Ele morreu em Las Palmas de Gran Canaria .

Mudaram-se para Madrid devido às pressões que a ditadura exercia sobre o marido. Lá viveram até o retorno definitivo à cidade de Las Palmas de Gran Canaria em 1973. A partir desse momento, colaboraram em vários jornais e revistas locais.

Faleceu em 3 de janeiro de 2003 em Las Palmas de Gran Canaria, aos 75 anos.

Fonte: Wikipedia.

 

TEXTO EN ESPAÑOL – TEXTO EM PORTUGUÊS

 

 

MEYA PONTE. REVISTA QUADRIMESTRAL DE LITERATURA. No. 16  Editor: Arnaldo Sarty.   Pirenópolis,  Goiás: 2003.   162 p.  16 x 22,5 cm.                                                         Ex. bibl. Antonio Miranda

 

        TERCIOPELO Y SEDA


De terciopelo y seda era su cuerpo,
pero no lo vio nadie.

 

       La enseñaron, y desde muy pequeña,
A trabajar muy duro y no quejarse.
A levantarse al alba, blanca y fría,
a ser ave sin vuelo, flor sin aire.

Un día marcha a la ciudad inmensa.
Allí conoce a un hombre, uno de tantos,
pequeño y arrogante.
Los hijos le vendrán sin desearlos,
sin desear a nadie.

Y seguirá cosiendo y cocinando.
Es su deber. No lo discute nadie.
La vida va pasando lentamente
detrás de los cristales.

La enseñaron a ser el pan que cocina,
la mesa que se pone, la ceniza que arde,
y así vivió la triste y corta vida,
ignorada e ignorante
de todas las bellezas de la tierra.

Nunca de la pasión de los sentidos
le hablaron. De cómo un beso
puede encender el aire.
Y una semilla, dulce melodía,
hasta el cielo elevarte.

Un día se durmió en la vieja mecedora.
Para siempre. Sin haber florecido.
Marchita ya la tez, marchita el alma.
Como tantas mujeres innombrables.

De terciopelo y seda fue su cuerpo
y no lo supo nadie.

 

 

TEXTO EM PORTUGUÊS
Tradução de ANTONIO MIRANDA

 

 

       VELUDO E SEDA


De veludo e seda era seu corpo,
mas ninguém o viu.

 

       Ensinaram, e desde muito pequena,
a trabalhar bem duro e a não reclamar.
A levantar-se na aurora, branca e fria,
a ser ave sem voo, flor sem ar.

Um dia vai para a cidade imensa.
Ali conhece um homem, um de tantos,
pequeno e arrogante.
Os filhos dele virão sem desejá-los,
sem desejar ninguém.

E seguirá costurando e cozinhando.
É o seu dever. Ninguém discute isso.
A vida vai passando lentamente
detrás dos cristais.

Ensinaram-na a ser o pão que cozinha,
a mesa que dispõe, a cinza que arde,
e assim viveu a triste e curta vida,
ignorada e ignorante
de todas as belezas da terra.

Nunca sobre a paixão dos sentidos
lhe falaram. De como um beijo
pode acender o ar.
E uma semente, doce melodia,
até o céu te elevar.

Um dia dormiu na velha cadeira de balanço.
Para sempre. Sen ter florescido.
Murcha já a tez, murcha a alma.
Como tantas mulheres incontáveis.

De veludo e seda era o seu corpo
e ninguém disso sabia.

 

 

 

 

*

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Página publicada em janeiro de 2023  

 


 


 


 

 

 
 
 
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